Nesse período todo que venho me dedicando com mais profundidade ao estudo do feminino, se eu tiver que destacar apenas 1 aprendizado como o mais importante de todos, sem dúvida eu escolho falar sobre o que aprendi a respeito dos ritmos. Meus, do mundo, das mulheres, da Lua, das danças… e nesse tempo vim fazendo também um intenso trabalho comigo em relação a esses ritmos todos que passei a observar e respeitar mais, em mim e no mundo.
Desacelerar, desacelerar... no mundo de hoje não é tarefa nada fácil... mas porque desacelerar? No meu caso porque depois de muitos anos de auto-observação, percebi com clareza que estar acelerada, com muitas coisas a fazer ao mesmo tempo, tendo que equilibrar muitos pratos simultânea e diariamente, trazia minhas feras para fora. Ou seja, a minha pior versão atuava no mundo na maior parte do tempo!
Além disso, descobri que para poder aprofundar o trabalho iniciado, de mergulhar no meu feminino e do mundo, eu preciso ter tempo. Tempo para observar e respeitar meus ritmos internos. Tempo para me cuidar mais. Tempo para contemplar. Tempo para dançar. Tempo para compartilhar. Tempo livre. Tempo para mim. Tempo para os outros. Tempo para cozinhar.
E assim vou ajustando meus tempos internos e atividades de um jeito que eu possa andar por ai mais leve, mais rítmica, mais inteira.