quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mulherzinha, eu? :: Artigo publicado na revista Expressa Mais!


Refletir sobre as questões do feminino hoje não é tarefa fácil. Quem é esse ser multitarefa, que dá conta de tanta coisa e tem ainda tantos conflitos em estar no mundo como mulher?

A mulher se transformou, cresceu em autoconfiança, atitude e pensamento. Mas por que a idéia do feminino no seu aspecto “mulherzinha” assusta tantas mulheres?

Quem é a “mulherzinha” de hoje?

Tem uma cena no filme “Casamento Grego” em que a mãe da Toula (personagem central) consegue que o marido dê a sugestão de que seja Toula a trabalhar na agência de turismo da tia. Isso era o que ela queria desde o início, mas conduz a conversa de maneira que ele sugira. É fantástica. Ele se sente o máximo, pois resolveu o problema dela. Ela tem o que quer. Daí ela fala: “O homem é a cabeça, mas é a mulher que vira o pescoço”. E dá uma risadinha fofa!

Acho que essa é uma característica de “mulherzinha” que eu vejo nas mulheres que estão conseguindo atuar no mundo com seus desejos, idéias, projetos e sonhos, sem deixar de lado um aspecto fundamental do feminino que é a receptividade. Estar disponível para a idéia do outro, acolher e reverenciar aquela contribuição, que é a semente que, quando acolhida, gera o novo.


Será que há uma geração de mulheres, filhas da revolução feminista, que não aprenderam muito bem a navegar nesse universo, estando um pouco perdidas? Eu vejo no consultório que sim.

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