sábado, 4 de dezembro de 2010

Dezembro

Hoje montei a ávore de Natal e um presépio, com meu filho de 6 anos. Uma delícia muito esperada. Meu filho ainda acredita em Papai Noel e quando ele chega, na noite de Natal é uma alegria indescritível. E o mais incrível é olhar para a cena e ver adultos e crianças com aquele sorriso imenso no rosto, os olhos iluminados mostrando a beleza da Alma naquele instante!

Começa o mês de Dezembro e a energia já muda completamente. Tem aqueles que adoram e aqueles que detestam o Natal, mas poucos ficam indiferentes. Talvez essa energia que permeia tudo que fazemos, no mês de dezembro, nos deixe mais sensíveis, mais reflexivos e acentuam nossa percepção, nossos sentidos e sentimentos.

Tem também a energia de mais um ciclo que se completa, novo ano que vem chegando e as energias renovadas que todo janeiro promete, também. Daí vem mais reflexão. O que vivi nesse ano que acaba? Que planos tenho para o novo ciclo que se iniciará logo?

Aproveitemos pois, a sensibilidade maior para mergulhar nessas reflexões todas e limpar a mente, limpar a casa para as boas novas que virão.

Feliz Dezembro pra você!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Individuação

A individuação é um processo que permeia toda a vida. É o potencial latente a ser trabalhado, vivido. Segundo Jung “Só aquilo que somos tem o poder de curar-nos”
O processo de individuação, portanto, é integrar nossas partes inconscientes ao ego, consciência, para realizar o nosso Self, Si-Mesmo. Individuar é realizar o ser único que somos, nos diferenciando cada vez mais do comportamento em massa.

Porém isso não significa excluir-se do mundo, mas antes conhecer-se tão profundamente a ponto de compreender-se, e ao compreender-se, compreender o humano e o divino em cada ser e sentir-se parte ínfima e essencial desse todo.

Para Jung, é a partir da segunda metade da vida que entramos mais profunda e definitivamente nesse processo. É inexorável. E nesse processo a religiosidade é uma dimensão do homem que não pode ser negada. Jung usa a palavra religião no sentido do religio = re e ligare. Ou seja, religar os aspectos conscientes (ego) às profundezas do inconsciente (self), individuar-se.

"Entre todos os meus doentes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão de sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por ter perdido aquilo que uma religião viva sempre deu em todos os tempos a seus adeptos, e nenhum curou-se realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria. Isto está claro, não depende absolutamente de adesão a um credo particular ou de tornar-se membro de uma igreja." Jung

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Caixa de Areia ou Sandplay

A técnica terapêutica da Caixa de Areia, desenvolvida por Dora Kalf, foi muito utilizada por Jung.

Consiste na construção de cenários numa caixa de areia com proporções milimetricamente pensadas, de fundo azul, coberta com generosa quantidade de areia tratada e prazerosa ao tato.

A terapeuta tem uma prateleira de miniaturas, que são os objetos que serão, concentrada ou displicentemente, usados pelo cliente para brincar de construir um cenário qualquer. Por vezes, acontece apenas o manuseio da areia na caixa e o cenário acontece.

A areia é o meio perfeito para a condução da energia psíquica, movimentando-a e contribuindo para o seu livre fluxo. Essa energia liberada e mais leve, trabalha a favor do equilíbrio das emoções e do autoconhecimento.

sábado, 30 de outubro de 2010

Mudar ou não mudar, eis a questão?

Walnut
Hoje uma amiga escreveu perguntando se sei qual é o segredo da resposta à sua dificuldade de tomar uma decisão de mudança de cidade, que há tempos ela tem vontade de fazer.

Refletindo, disse à ela que sinto que há 2 questões primordiais nessa questão: primeiro é necessário ter muita clareza do motivo que leva à vontade de mudança, porque, senão, seres humanos que somos, depois de algum tempo podemos nos esquecer da razão pela qual quisemos aquela mudança e estarmos novamente insatisfeitos onde estamos. E é bom lembrar que nos esquecemos facilmente das dificuldades e infelicidades, tão logo deixamos a situação de stress.

E a segunda questão, inspirada pela famosa frase do John Lennon “Estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo”, ou algo parecido, e que na verdade está intimamente ligada à primeira, porque se temos certeza dos motivos pelos quais estamos buscando uma mudança grande de vida/lugar etc. temos mais chance de não esconder atrás da mudança (seja de marido, casa, cidade, emprego etc...) uma insatisfação mais profunda de não sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos.... sabe como é?

Por isso é preciso ter coragem. Coragem para mudar? Também. Mas a coragem maior, de fato, é para encarar à fundo quem se é e ser fiel às descobertas, mesmo que isso implique deixar de ser o que pensam que somos os que nos rodeiam (e pensamos nós muitas vezes) e agir de acordo com esse novo ser que descobrimos ser.

A partir daí, mudar de casa, de cidade, de emprego, de amigos ou de qualquer coisa na vida, passa a ser consequência natural do processo. Coragem amiga!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Jung - Vida e Obra

“Minha vida é a quintessência do que escrevi
e não ao contrário.
O que sou e o que escrevo são uma só coisa.
Todas as minhas idéias e todos os meus esforços,
eis o que sou.”
                                                    Jung

Carl Gustav Jung nasceu na Suíça em 26 de Julho de 1875, sob o signo de Leão, elemento FOGO. De personalidade introvertida, conta sua vida em Memórias, Sonhos e Reflexões, sua autobiografia escrita aos 83 anos, menos por fatos do que por sentimentos, pensamentos, sonhos e reflexões a respeito da vida, do mundo e de Deus, desde muito pequeno. Passava horas brincando sozinho e teve muitos momentos de intensa solidão.

O primeiro sonho de que Jung se recorda, relatado nas Memórias, aconteceu quando ele tinha mais ou menos 3 anos de idade!

Filho de um pastor protestante, que segundo Jung tinha muita dificuldade com a fé, a relação com Deus e os dogmas que não tinha coragem de enfrentar, Jung teve na religião e espiritualidade forças de grande influência na sua vida e obra.

A vida toda de Jung foi marcada por símbolos e imagens do inconsciente, brincadeiras rituais que criava, ainda sem um significado razoável, fora a marca e alento emocionais que deixavam no menino, já profundo no acesso às imagens do mundo interior.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Vine - o líder

O Floral Vine vibra a virtude da liderança, equilibrada, generosa e firme. Quando estamos desequlibrados nessa virtude podemos nos tornar autoritários, ansiosos e controladores.

Podemos às vezes, conseguir exercer nossa liderança de maneira positiva em algum ponto da nossa vida e não em outros. Por exemplo, posso ser um líder agregador, natural e equilibrado com a minha equipe de trabalho e ser tirano com meus filhos ou com minha família. Podemos ainda estar em tamanho desequilíbrio que podemos não conseguir sequer nos posicionar em algumas outras situações.

Quando tomamos o Vine conseguimos equilibrar esse aspecto da liderança em nós de maneira completa.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Coragem

Ontem acabei ficando até tarde na televisão assistindo mais uma vez o filme Joana D´arc de Luc Besson, presa pelo arquétipo da coragem, manifestado na tela brilhantemente por Mila Jojovich.

Coragem, virtude e princípio existente dentro de cada um de nós. Coragem advinda da convicção de que somos parte de um todo que vibra conosco. Se em momentos difíceis estamos vibrando a virtude na forma de seu oposto, o medo, então os florais podem nos ajudar muito.

Dr. Bach sistematizou 5 florais que vibram Coragem: Cherry Plum, Red Chestnut, Aspen, Mimulus e Rock Rose. O primeiro vibra a Coragem na forma do autocontrole, para conquistarmos o equilíbrio, nos centrarmos e perdermos aquela sensação de estar fora de controle, perdendo a cabeça. O segundo nos ajuda quando estamos com aquele sentimento medroso de que algo de ruím aconteça às pessoas que amamos, imagens negativas que não nos saem da cabeça; apendemos a relaxar e entender que não podemos controlar o caminho de cada um e devemos confiar.

Aspen nos ajuda a trabalhar aquela vibração de estranheza com os aspectos não racionais da vida e transformar numa vibração de harmonia e proteção do todo, enquanto Mimulus nos ajuda a trabalhar os aspectos de timidez e vergonha das situações cotidianas que temos algum medo de enfrentar, ajudando cada um a ser ele mesmo - descortinar o Self. Rock Rose trabalha o chackra do Plexo Solar, na "boca do estômago" e nos ajuda a enfrentar com coragem heróica momentos de paralisia e sofrimento extremo.

Joana D´arc nos ensina a acreditar na nossa intuição e na voz mais pura que fala dentro de cada um. Dr. Bach nos ajuda no caminho.

Um beijo a todos,

sábado, 6 de março de 2010

Curso em Florais de Bach

O Instituto Bach no Brasil tem uma larga programação de cursos para quem conhecer um pouco mais sobre os Florais de Bach ou para quem quer uma formação internacional como Terapeuta Floral de Bach. Acesse: http://www.institutobach.com.br/

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Oak


A Flor do carvalho é um dos florais do conjunto de 38 sistematizados por Dr. Bach. A virtude positiva que ele traz é o relaxamento. Para aquelas pessoas que estão sobrecarregadas de afazeres e obrigações e que nunca dizem não; acham sempre que consegue fazer mais alguma coisinha...
Quem se lembra da fábula "O Carvalho e o Caniço"? Os dois plantados lado a lado travam uma conversa. O Carvalho caçoa do Caniço (Bambu) dizendo que esse é muito mole, se dobra para qualquer ventinho e que ele era melhor, fime e forte, nunca se movia, não saía da sua posição. Mas o Caniço dizia que ele ao invés é que estava certo pois se dobrava de cá, pendia de lá mas nunca sofria graves arranhões. Até que um dia durante uma tempestade forte, muito forte, o caniço balançou para um lado, balançou para o outro, freneticamente. Mas ao final da tempestade estava ele lá, firme aguardando o sol. Já o Carvalho, tinha sido arrancado, com raiz e tudo e estava caído no chão, depois que ventos muito mais fortes que ele sopraram.
Pois é a flor do Oak que nos ensina a lição.

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